Médica ginecologista virou ré pelo crime de racismo.
Na noite de domingo (10/6), o programa Fantástico revelou que, em uma consulta, a ginecologista Helena Malzac afirmou a uma paciente que “mulheres pretas têm mais probabilidade de ter cheiro mais forte nas partes íntimas”.
O caso ocorreu em 2022. Luana Génot contou ao programa que levou a afilhada de 19 anos para colocar um dispositivo ultrainterino (DIU) com a médica, que conhecia há mais de 10 anos.
Luana gravou o diálogo com a médica. “Muito forte, aqui, ó. Quando você sua, o cheiro piora. É a mesma coisa no sovaco. É o mesmo cheiro, um cheiro forte, mas é por causa da cor e do pelo. Você vai ser a vida inteira assim”, disse Helena.
A reportagem do Metrópoles não localizou a ginecologista Helena Malzac. Em trecho da defesa prévia apresentada à Justiça, obtida pelo Fantástico, o advogado da médica alega que “não ocorreu a vontade de discriminar a suposta vítima”.
“O objetivo do comentário da ré foi estrito e visando exclusivamente tratar o mau cheiro com forte odor na região das virilhas”, teria argumentado o advogado.
Metrópoles
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