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O governo Lula mapeou sigilos impostos no governo de Jair Bolsonaro, inclusive pelas Forças Armadas, nos últimos quatro anos

 


O governo Lula mapeou sigilos impostos no governo de Jair Bolsonaro, inclusive pelas Forças Armadas, nos últimos quatro anos. Estão na mira casos como o processo disciplinar contra o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, os números sobre registros de armas no Brasil, os registros de visitas ao Palácio do Planalto, a produção de cloroquina pelo Exército, entre outros.

Após prometer na campanha, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deu 30 dias para a Controladoria-Geral da União (CGU) reavaliar os documentos secretos.

Veja, abaixo, casos identificados e relatados ao blog por integrantes do governo:

-Presidência e governo Bolsonaro

-Informações dos crachás de acesso ao Planalto em nome de Carlos e Eduardo Bolsonaro, filhos do presidente (100 anos de sigilo);

-Registro de visitantes ao Planalto, ao Alvorada e à -Granja do Torto;

-Gastos com cartão corporativo da Presidência;

-Valor discriminado de gastos com passeios de motocicleta promovidos por Bolsonaro;

-Documentos relacionados à reunião ministerial de 22 de abril de 2020, realizada no Planalto;

-Dados sobre a reunião de Bolsonaro com o empresário Wellington Leite, do grupo WK;

-Lista de reuniões da Presidência com participação de Carlos Bolsonaro;

-Atas de reuniões do Conselho de Segurança Nacional e do Conselho de Defesa Nacional que decidiram pela intervenção federal no RJ;

-Atas das reuniões da Comissão de Ética Pública da Presidência;

-Reunião do então ministro Augusto Heleno com integrantes do grupo “300 do Brasil”;

-Relatórios e notas técnicas de ministérios que sugeriam veto ou sanção de projetos de lei;

-Documentos que pautaram a elaboração de decretos, projetos de lei e relacionados à PEC da reforma administrativa.

Exército

-Processo disciplinar que apurou a ida do general da ativa e ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello a um ato no Rio de Janeiro com Bolsonaro e apoiadores do governo (sigilo de 100 anos);

-Pareceres e notas técnicas relacionadas à portaria que trata do porte de armas;

-Histórico de transferência de militares;

-Relatório sobre a real situação de obra em setor do Hospital Central do Exército;

-Dados sobre notas fiscais, nomeações de servidores e remuneração de membros do Exército;

-Número de mortes por Covid ocorridas no hospital do Exército;

-Critérios usados na escolha das empresas que forneceram insumos para a fabricação de cloroquina;

-Número de militares punidos por indisciplina;

Quaisquer informações sobre as Operações de -Garantia da Lei e da Ordem (GLO).

 

Aeronáutica

-Informações relacionadas a voos oficiais, inclusive quanto à lista de passageiros e aos custos das viagens;

-Custos de viagem de agentes públicos de alto escalão, entre eles, José Vicente Santini – ex-secretário do governo Bolsonaro que usou avião da FAB para viajar à Índia;

-Contratos, notas fiscais e relatórios de licitação.

Abin

-Quaisquer informações produzidas pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) passaram a ser automaticamente classificadas como de acesso restrito.

PF

-Autorização para posse ou porte de armas (sigilo de 100 anos);

-Dados sobre o total de pedidos e registros de porte e posse de armas no Brasil, sobre os aspectos que fundamentaram as autorizações, sobre estoque de armas, sobre armas roubadas e sobre o número de CACs (Caçadores, Atiradores e Colecionadores);

-Dados sobre ocorrências com policiais e armas de fogo;

-Gastos com cartão corporativo;

-Dados sobre processos disciplinares administrativos, mesmo os concluídos;

-Gastos com a Operação Lava Jato;

-Dados de inquéritos relacionados à Lei de Segurança Nacional;

-Dados sobre o número de mulheres encarceradas no Brasil.

PRF

-Manuais e procedimentos adotados em operações.

Itamaraty

-Telegramas sobre o caso Marielle;

-Gastos com a cerimônia de posse de Bolsonaro;

-Acordos assinados com a OMS sobre o acesso global a vacinas contra Covid.

G1 por Andréia Sadi

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