Papa no Brasil entre palavras de fé e protestos




"Aprendi que, para ter acesso ao povo brasileiro, é preciso entrar pela porta do seu imenso coração. Permitam-me pois, que bata suavemente a essa porta. Peço licença para entrar e passar esta semana convosco", afirmou ontem o Papa Francisco na cerimónia da sua receção no Rio de Janeiro, perante a Presidente brasileira Dilma Rousseff. 

"Não trago ouro ou prata, mas trago comigo algo mais valioso: Jesus Cristo", declarou o Papa argentino, falando em português, a propósito da sua visita no âmbito da 28ªa edição das Jornadas Mundiais da Juventude

Mas a par da multidão de fiéis que o foram receber, o primeiro dia da visita originou também acesos protestos. "Papa eu abro mão, quero mais dinheiro para saúde e educação", lia-se num dos cartazes dos manifestantes, que contestavam a visita do Sumo Pontífice e as despesas que esta representa para o Estado brasileiro. 


s momentos de maior tensão ocorreram junto ao Palácio Guanabara junto à sede do Governo fluminense, onde foi queimado um boneco representando o governador do Estado, Sérgio Cabral, enquanto se gritava: "Quem vai salvar o governador do capital? Queima Cabral, Queima Cabral!".
A polícia usou balas de borracha gás lacrimogéneo e jatos de água para dispersar os manifestantes.
Um fotógrafo da agência noticiosa francesa AFP e outro do Globo foram atingidos na cabeça com objetos, enquanto um manifestante foi ferido na perna por uma bala de borracha e um polícia foi ferido com gravidade por um cocktail molotov, segundo a Polícia Militar, citada pela agência Efe.

Postagens mais visitadas deste blog

Rompimento político na oposição

Nota de Falecimento

Saúde em ação