Israel declara guerra após ataque do Hamas; conflito deixa ao menos 432 mortos

 


Homem corre após explosão provocada por foguete lançado da Faixa de Gaza, em Israel — Foto: REUTERS/Amir Cohen

O movimento islâmico armado Hamas bombardeou Israel na manhã deste sábado (7), pelo horário local, em um ataque surpresa considerado um dos maiores sofridos pelo país nos últimos anos.

O Hamas, grupo palestino que governa a Faixa de Gaza, lançou  mais de 5.000 foguetes em direção a Israel e sequestrou os corpos de soldados israelenses mortos em confrontos na fronteira, afirmou a ala militar da organização islâmica, enquanto Israel declarava estado de alerta de guerra.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, prometeu uma forte resposta ao Hamas por sua ofensiva militar surpresa.

“Estamos em guerra. Isso não é uma simples operação. […] O inimigo pagará um preço sem precedentes”, disse Netanyahu em uma mensagem de vídeo em que reconheceu que o Hamas lançou “um ataque-surpresa criminoso” e anunciou ter ordenado “uma extensa mobilização” de reservistas.

O comandante das Brigadas Al-Qassam, Mohammed Deif, anunciou o lançamento-surpresa da “operação Dilúvio de Al-Aqsa”, com mais de 5.000 foguetes e projéteis disparados em direção a Israel.

Além disso, militantes do Hamas se infiltraram na cidade de Sderot, em Israel, onde ocorreu um confronto com o Exército local, assim como na fronteira com Gaza, onde os militantes sequestraram dezenas de soldados israelenses mortos e feridos, informaram as Brigadas.

Os serviços de emergência relataram até agora 22 mortes em confrontos em solo israelense.

O porta-voz se recusou a comentar relatos que afirmam que vários israelenses foram capturados pelos combatentes palestinos.

Pelo menos 2.200 foguetes haviam sido disparados de Gaza até as 10h30, hora local (4h30 em Brasília), disse Hecht.

O braço armado do grupo islâmico palestino Hamas, que governa a Faixa de Gaza, falou em 5.500 projéteis.

Com informações de R7

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