Michelle Bolsonaro é plano B para meta do PL de fazer mil prefeitos em 2024
Ancorado no bolsonarismo, o PL se tornou o maior partido da Câmara, com 99 deputados federais. A sigla pretende repetir a fórmula e vencer as eleições do ano que vem em pelo menos mil prefeituras. A prioridade serão cidades médias e grandes pelo interior do Brasil.
Jair Bolsonaro ainda não tem um papel definido na estratégia da legenda. Existe dúvida sobre qual será sua situação judicial diante de tantas investigações.
Até o momento, o PL também não sabe se o ex-presidente rende mais votos solto ou preso. Na cadeia, o partido poderia usar o discurso de mártir e pregar que os candidatos apoiados por ele são uma espécie de “resistência contra o sistema”.
Solto, ele poderia viajar pelo país pedindo votos, fazendo motociatas e gerando material para TV e redes sociais.
Com essa indefinição, o PL se previne traçando uma alternativa. Michelle assumiria o posto de embaixadora do bolsonarismo. Ela está aprendendo ao lidar com grandes públicos ao viajar pelo país divulgando o PL Mulher.
No ano passado, a então primeira-dama foi muito elogiada pelos caciques do partido ao falar na convenção nacional do PL e no primeiro ato de campanha do marido.
A cúpula do partido tem altas expectativas, mas sabe que há pontos a melhorar. O discurso de Michelle é, por exemplo, considerado muito voltado para os evangélicos. Ela chama a igreja de “noiva do senhor”, termo comum aos evangélicos, mas desconhecido dos católicos, que são a maioria do eleitorado.
Com informações de UOL
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