Irmã Dulce é canonizada pelo Papa Francisco e se torna a primeira santa brasileira
Santa Dulce dos Pobres. É assim que Irmã Dulce
passa a ser chamada após a cerimônia de canonização que a tornou santa na manhã
deste domingo (13) na Praça de São Pedro, no Vaticano, lotada de fiéis.
A
santa, conhecida popularmente como Anjo Bom da Bahia, foi uma das religiosas
mais populares do Brasil graças ao trabalho social prestado aos mais pobres e
necessitados, principalmente na Bahia.
Beatificação
e caminhos para canonização
Irmã Dulce foi beatificada em 2011, após
ter o primeiro milagre reconhecido. A graça alcançada foi a recuperação de uma
paciente que teve uma grave hemorragia pós-parto e cujo sangramento subitamente
parou, sem intervenção médica. Após beatificada, Dulce Lopes Pontes passou a
ser chamada "Bem-aventurada Dulce dos Pobres".
Para
ser considerada santa, Irmã Dulce precisaria ter um segundo milagre reconhecido, o que ocorreu
em maio deste ano. O miraculado, o maestro soteropolitano José Maurício, voltou a enxergar após fazer uma oração para
a então beata. Ele teve glaucoma e começou a perder a visão em 1999. Em 2000,
ele já estava cego, mas em 2014 voltou a enxergar.
Além
do milagre recebido por José Maurício, outras duas graças alcançadas por
devotos após orações a Irmã Dulce estavam sendo analisadas pelo Vaticano para o
processo de canonização da religiosa.
Os
três casos foram enviados ao Vaticano pelas Obras Sociais Irmã Dulce (OSID), em
2014, após análise de profissionais da própria instituição. Os outros dois
milagres que ainda não foram confirmados pelo Vaticano continuam sendo
analisados.
O
Vaticano tem quatro exigências quanto à veracidade de uma graça, até ser
considerada milagre: ser preternatural (a ciência não consegue explicar),
instantâneo (acontecer imediatamente após a oração), duradouro e perfeito.
Fonte: G1
Comentários
Postar um comentário