Na data do dia 18/09/2018 a Policia Federal esteve em Monte Alegre, por volta das 06h10 da manhã, onde membros da Polícia Federal estiveram na sede da empresa LRPH Locações
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A
Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (18) as Operações Guaraíras e
Titereiros, que têm como objetivo apurar fraudes em licitações, corrupção e
desvios de recursos públicos em prefeituras do estado.
A
investigação teve início há dois anos, através da denúncia de que um engenheiro
civil, que já era condenado e processado pela Justiça Federal por fraudar
licitações e desviar recursos, seguia praticando crimes. Na investigação foi
identificado que dois grupos distintos estavam atuando no RN. A quadrilha
fraudava licitações para obras de engenharia e também atuavam no serviço de
transporte escolar. Em consequência dos dois tipos de fraudes, houve a
necessidade de desmembramento da apuração, por isso foram deflagradas as duas
operações policiais simultâneas nesta terça-feira.
Cerca
de 117 policiais federais estão cumprindo 33 mandados de busca e apreensão
expedidos pela 14ª. Vara da Justiça Federal nas cidades de Natal, Parnamirim,
Macaíba, Arez, Passagem, Pedra Grande, Lagoa D’anta, Campo Grande, Goianinha,
Monte Alegre, Lagoa de Pedras e Currais Novos.
As
diligências realizadas nesta terça-feira têm como objetivo reunir provas dos
delitos praticados por membros de comissões de licitação, pregoeiros,
empresários e secretários municipais, além de buscar apreender os valores
desviados.
Os
investigados responderão pelos crimes de fraude a licitação, peculato e
corrupção.
Sobre
os nomes das operações, a PF explicou que Guaraíras faz referência ao nome
anterior de Arez, um dos municípios onde ocorreram os crimes. E Titereiro é
aquele que movimenta títeres ou marionetes, e faz referência ao investigado que
comanda cinco empresas em nome de “laranjas”, com as quais frauda licitações e
desvia recursos públicos.
Na
data do dia 18/09/2018 a Policia Federal esteve em Monte Alegre, por volta das
06h10 da manhã, onde membros da Polícia Federal estiveram na sede da empresa
LRPH Locações, de propriedade o vereador Pierre e de sua esposa.
A noticia
foi um dos principais assuntos do dia, tendo em vista que ao citar na matéria
do G1 que a PF estava em Monte Alegre, pessoas acreditava que se tratava de uma
investigação contra a prefeitura, porém o alvo da investigação foi a empresa do vereador Pierre.
Em
nota a prefeitura esclareceu que não é alvo de investigação.
Porém na noite
desta terça-feira (18) o vereador Pierre esclareceu a polêmica por meio de nota
na rede social. Segundo trechos da nota
Pierre: NUNCA
existiu mandato de Busca e Apreensão na RESIDÊNCIA da “PESSOA” do Vereador
Pierre. Como é de conhecimento de todos a referida empresa é instalada na
parte superior do prédio de minha residência. Real motivo, da PF precisar
adentrar em minha residência, para ter acesso à empresa. TORNO a afirmar, com
propriedade e provas documentais, que na RESIDÊNCIA do Vereador Pierre não
houve nenhuma busca e apreensão. O que foi esclarecido pelos PRÓPRIOS
POLICIAIS, no ato da operação.
E que o alvo da operação era uma
empresa, que por algum motivo banal em conversas telefônicas, citou o nome da
LRPH Locações, com pessoas do nosso quadro de amizades. FATOR este, que gerou a
vinda não somente ao escritório da LRPH Locações, como também a outras pessoas
na cidade.
Depois de esclarecido, o motivo da
investigação, me dirigi ao escritório com os policiais, para que pudessem
realizar seu trabalho”.
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