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Delações da Odebrecht: Henrique Alves e Geddel Vieira são suspeitos de receber R$ 322 mil em 2010

Henrique Eduardo Alves (PMDB) (Foto: Canindé Soares/G1)

O ex-ministro do Turismo e ex-deputado federal do Rio Grande do Norte Henrique Eduardo Alves (PMDB), e o ex-ministro da Integração Nacional e ex-deputado federal pela Bahia, Geddel Vieira Lima, são citados em delações da Odebrecht que deram origem a “Lista de Fachin”.

Segundo delatores, os políticos são suspeitos de receberem R$ 112 mil e R$ 210 mil respectivamente em 2010. Os colaboradores relatam acordo de mercado entre empreiteiras na obra Tabuleiros Litorâneos da Parnaíba, no Piauí.

A informação seria corroborada pelos documentos relativos às trocas de emails entre as empreiteiras envolvidas na obra e os agentes públicos.

Ao G1, Henrique Alves disse que desconhece completamente a motivação do processo, mas que tem certeza de que tudo será esclarecido e o processo arquivado. Já Geddel, disse que não tem nada para comentar sobre o caso.

Delator

Ariel Parente, por exemplo, um dos delatores da Lava Jato, disse aos investigadores ter se reunido com um emissário de Henrique Alves e, nesse encontro, em Fortaleza, o representante do ex-deputado apresentou pedido de 3% para as campanhas sobre o que o consórcio fosse receber pelas obras. Indagado sobre se o emissário citou diretamente o nome do peemedebista, Parente disse que sim.

"Levei o assunto a Pacífico [ex-diretor da Odebrecht], e Pacífico, com temor de retaliação com o sócio, já que o diretor-geral do Dnocs era indicação do então deputado [...] . Todo mundo sabia que a indicação da diretoria-geral do Dnocs era de Henrique Alves. Então, Pacífico, temendo retaliação, autorizou que a gente fizesse esse pagamento e me autorizou tambem que fizesse programação junto com equipe de Hilberto Silva", disse o delator.

Ariel Parente afirmou, em outro depoimento, ter sido chamado para uma reunião na qual foi informado de que existia uma demanda do então ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, e que "o valor da demanda era de 3% sobre todos os recebimentos do consórcio".

"Era de 3% sobre os recebimentos. Mas eu não sei dizer o valor total, não tenho documentos que pudesse afirmar. Mas, com certeza, era em torno, possivelmente, acima de um R$ 1,5 milhão", acrescentou.

Fonte: G1-RN

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