Direção de Alcaçuz confirma nomes dos três presos mortos nesta terça
A direção da Penitenciária Estadual de
Alcaçuz, maior presídio do Rio Grande do Norte, confirmou os nomes dos três detentos assassinados a
facadas na madrugada desta terça-feira (9). São eles: Luciano Cunha
Gomes, Alexsandro Barros de Andrade e Anderson Freitas de Andrade. Alcaçuz fica
em Nísia Floresta, cidade da Grande Natal.
Luciano Cunha Gomes, de 37 anos, nasceu em Caicó. Mais conhecido como
‘Tapuru’, foi condenado a 45 anos e seis meses de prisão por homicídio. Em
fevereiro de 2008, após dois detentos serem decapitados, Luciano e mais três
presos foram transferidos para a Penitenciária Federal de Campo Grande, no Mato
Grosso do Sul. Um ano depois, os quatro retornaram para Alcaçuz.
Já Alexsandro
Barros de Andrade, o 'Macaíba', tinha 25 anos. Apesar do apelido, nasceu em
Natal. No site do Tribunal de Justiça, consta que ele respondia por crimes de
tráfico de drogas e receptação de material roubado. Já o terceiro, Anderson
Freitas de Andrade, respondia pelo crime de roubo.
Diretor da Coape, Zemilton Silva disse que os presos foram mortos no
pavilhão 1, local onde os presos tinham uma boa convivência. "Até então
estava tudo calmo", ressaltou. A Polícia Civil e o Instituto Técnico de
Perícia (Itep) foram chamados.
Com mais estes
três homicídios, chega a 19 o número de presos encontrados mortos dentro de
unidades prisionais do Rio Grande do Norte somente em 2016. Ano passado foram
28. Do total de 2015, 25 foram assassinados a facadas ou encontrados enforcados
(mortos em condições suspeitas). Outros dois morreram soterrados após o
desabamento de um túnel em Alcaçuz. Ainda houve o caso de um adolescente que
foi morto ao ser baleado em uma unidade para cumprimento de medida
socioeducativa durante uma tentativa de resgate no Ceduc de Caicó. Os números
são da Coordenadoria de Análises Criminais da Secretaria Estadual de Segurança
Pública.
Sistema em calamidade
O sistema penitenciário potiguar não passa por um bom momento. E faz tempo. Em março de 2015, após uma série de rebeliões em várias unidades prisionais, o governo decretou estado de calamidade pública e pediu ajuda à Força Nacional. Para a recuperação de 14 presídios, todos depredados durante os motins, foram gastos mais de R$ 7 milhões. Tudo em vão. As melhorias feitas foram novamente destruídas. Atualmente, em várias unidades, as celas não possuem grades e os presos circulam livremente dentro dos pavilhões.
O sistema penitenciário potiguar não passa por um bom momento. E faz tempo. Em março de 2015, após uma série de rebeliões em várias unidades prisionais, o governo decretou estado de calamidade pública e pediu ajuda à Força Nacional. Para a recuperação de 14 presídios, todos depredados durante os motins, foram gastos mais de R$ 7 milhões. Tudo em vão. As melhorias feitas foram novamente destruídas. Atualmente, em várias unidades, as celas não possuem grades e os presos circulam livremente dentro dos pavilhões.
Fonte: g1/RN
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