O Sistema Fecomércio divulgou hoje um levantamento sobre os valores deixados pelos turistas em Natal durante a Copa do Mundo. Em pesquisa realizada entre 12 e 25 de junho, pelo Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento do Comércio (IPDC), os quase 180 mil turistas teriam gasto R$ 333 milhões na capital potiguar durante o mundial.
De acordo com o levantamento, que ouviu mil pessoas, o gasto médio por cada grupo de dois turistas foi de R$ 3.708,23, enquanto os valores gastos por estrangeiros foram de R$ 4.356,20, em média, por cada grupo. Os valores, ainda de acordo com a Fecomércio, correspondem aos valores pagos por refeições, estadia, deslocamento e lazer. Em uma resposta que permitia múltipla escolha, 80,7% disseram que gastaram com alimentos e bebidas, 62,8% citaram gastos com hospedagem, 56,8% apontaram custos com transportes/deslocamentos e 51% disseram que gastaram algum dinheiro com compras. Cada turista, segundo a pesquisa, ficou em média cinco dias na cidade.
Além dos valores, a pesquisa também analisou o perfil dos turistas que estiveram na cidade. Segundo a Fecomércio, a grande maioria deles (69,6%) esteve pela primeira vez na cidade e pretende voltar em outra oportunidade (69,2%). Sobre a faixa etária, 49,4% tinha entre 35 e 59 anos, 46,4% vieram com as famílias e 47% tinham renda familiar mensal entre R$ 7 mil e R$ 15 mil.
O México (11,9%), os Estados Unidos (11,1%) e o Japão (10,3%) foram os países que mais enviaram visitantes para Natal. Já entre os turistas nacionais, os estados de São Paulo (8,9%), Rio de Janeiro (6,3%), Pernambuco (2,9%) e Paraíba (2,8%) lideram a lista de emissores.
A pesquisa da Fecomércio também pediu que os visitantes atribuíssem notas de zero a dez a alguns itens da cidade. A maior nota média ficou com os Atrativos Naturais (8,93), seguida da Hospitalidade (8,79), dos Locais de Alimentação (8,4%) e Meios de Hospedagem (7,89). O Acesso e o Transporte - muito, em parte, devido à greve dos Rodoviários, que retirou de circulação grande parte da frota de ônibus urbanos de Natal neste período - foi o item com pior nota: 6,69.
Sobre os preços praticados em Natal, 64,9% dos entrevistados os classificaram como "Normais" e apenas 27,9% os tacharam de "Elevados".
"Os números da pesquisa são, a meu ver, um retrato muito claro do sucesso que foi o evento para a nossa cidade. Eles mostram que tivemos um bom volume de novos recursos circulando, que as pessoas gostaram e pretendem, sim, retornar. Além disso, como um percentual muito grande de visitantes esteve aqui pela primeira vez, ficamos como legado com um grande potencial de abertura de novos mercados emissores. Cabe a todos nós, agora, dar continuidade ao trabalho de divulgação de modo a efetivamente transformar estas oportunidades, esta pré-disposição de retorno, em negócios", afirma o presidente da Fecomércio, Marcelo Queiroz.
Prefeitura
No fim de junho, a Prefeitura do Natal também avaliou a Copa do Mundo em Natal. O prefeito Carlos Eduardo comemorou os investimentos em mobilidade, com R$ 222 milhões investidos somente no complexo viário Dom Eugênio Sales. Porém, os números apresentados sobre os gastos dos turistas são inferiores aos apresentados pela Fecomércio. De acordo com o Executivo, foram movimentados R$ 300 milhões nos diversos setores durante a Copa do Mundo.
Matéria atualizada para correção de informação repassada pela Fecomércio.
De acordo com o levantamento, que ouviu mil pessoas, o gasto médio por cada grupo de dois turistas foi de R$ 3.708,23, enquanto os valores gastos por estrangeiros foram de R$ 4.356,20, em média, por cada grupo. Os valores, ainda de acordo com a Fecomércio, correspondem aos valores pagos por refeições, estadia, deslocamento e lazer. Em uma resposta que permitia múltipla escolha, 80,7% disseram que gastaram com alimentos e bebidas, 62,8% citaram gastos com hospedagem, 56,8% apontaram custos com transportes/deslocamentos e 51% disseram que gastaram algum dinheiro com compras. Cada turista, segundo a pesquisa, ficou em média cinco dias na cidade.
Além dos valores, a pesquisa também analisou o perfil dos turistas que estiveram na cidade. Segundo a Fecomércio, a grande maioria deles (69,6%) esteve pela primeira vez na cidade e pretende voltar em outra oportunidade (69,2%). Sobre a faixa etária, 49,4% tinha entre 35 e 59 anos, 46,4% vieram com as famílias e 47% tinham renda familiar mensal entre R$ 7 mil e R$ 15 mil.
O México (11,9%), os Estados Unidos (11,1%) e o Japão (10,3%) foram os países que mais enviaram visitantes para Natal. Já entre os turistas nacionais, os estados de São Paulo (8,9%), Rio de Janeiro (6,3%), Pernambuco (2,9%) e Paraíba (2,8%) lideram a lista de emissores.
A pesquisa da Fecomércio também pediu que os visitantes atribuíssem notas de zero a dez a alguns itens da cidade. A maior nota média ficou com os Atrativos Naturais (8,93), seguida da Hospitalidade (8,79), dos Locais de Alimentação (8,4%) e Meios de Hospedagem (7,89). O Acesso e o Transporte - muito, em parte, devido à greve dos Rodoviários, que retirou de circulação grande parte da frota de ônibus urbanos de Natal neste período - foi o item com pior nota: 6,69.
Sobre os preços praticados em Natal, 64,9% dos entrevistados os classificaram como "Normais" e apenas 27,9% os tacharam de "Elevados".
"Os números da pesquisa são, a meu ver, um retrato muito claro do sucesso que foi o evento para a nossa cidade. Eles mostram que tivemos um bom volume de novos recursos circulando, que as pessoas gostaram e pretendem, sim, retornar. Além disso, como um percentual muito grande de visitantes esteve aqui pela primeira vez, ficamos como legado com um grande potencial de abertura de novos mercados emissores. Cabe a todos nós, agora, dar continuidade ao trabalho de divulgação de modo a efetivamente transformar estas oportunidades, esta pré-disposição de retorno, em negócios", afirma o presidente da Fecomércio, Marcelo Queiroz.
Prefeitura
No fim de junho, a Prefeitura do Natal também avaliou a Copa do Mundo em Natal. O prefeito Carlos Eduardo comemorou os investimentos em mobilidade, com R$ 222 milhões investidos somente no complexo viário Dom Eugênio Sales. Porém, os números apresentados sobre os gastos dos turistas são inferiores aos apresentados pela Fecomércio. De acordo com o Executivo, foram movimentados R$ 300 milhões nos diversos setores durante a Copa do Mundo.
Matéria atualizada para correção de informação repassada pela Fecomércio.
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