Manifestantes saem às ruas em protesto
Manifestantes de quatro capitais do país foram às ruas, no início da
noite de ontem, protestar contra o reajuste na tarifa do transporte
público de passageiros. São Paulo, Goiânia, Rio de Janeiro e Natal foram
palco de cenas de vandalismo e desordem provocadas por uma ala mais
radical dos manifestantes. Na capital do Rio Grande do Norte, um
estudante caiu do viaduto do Quarto Centenário enquanto os demais
integrantes do movimento se dirigiam para a avenida Prudente de Morais. O
protesto foi encerrado por volta das 22h, após quatro horas e meia de
muito tumulto, pichações, descumprimento de ordem judicial, pneus
queimados, fogueiras nas esquinas das avenidas e revolta dos demais
usuários que esperavam os ônibus nas paradas.
O protesto de ontem foi iniciado às 17h, ao lado do shopping Via Direta, pouco tempo depois do juiz federal Magnus Augusto Costa Delgado autorizar a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Polícia Militar utilizem as tropas de choque durante a manifestação. Indiferentes a ordem, os manifestantes logo ocuparam todas as faixas da BR-101, em ambos sentidos. A mobilização ocorreu dois dias depois da redução de dez centavos aplicado à tarifa de ônibus, devido à desoneração tributária.
O grupo era composto por cerca de 500 manifestantes. Alguns cobriam os rostos com máscaras e camisetas e, munidos de latas de spray de tinta, picharam as muretas de proteção da BR com palavras de baixo calão. Uma fogueira com vários pneus foi acesa. O trânsito foi desviado por agentes da PRF na altura da Árvore de Mirassol.
A PRF tentou negociar a liberação de pelo menos uma faixa para o fluxo dos veículos. Alguns manifestantes concordaram, mas a maioria preferiu desobedecer outra decisão judicial que proíbe a ocupação da BR-101 para realização de protestos. O grupo caminhou até a passarela localizada no bairro de Potilândia. Lá, uma parte decidiu promover um “roletaço”, outros manifestantes decidiram seguir com a caminhada até as imediações do shopping Midway.
Durante a caminhada, o grupo resolveu subir o viaduto do Quarto Centenário para ter acesso à avenida Prudente de Morais. Quando passavam em cima do viaduto, um estudante identificado apenas como Matheus caiu de uma altura de aproximadamente sete metros. Agentes da PRF realizaram os primeiros socorros mesmo com a desaprovação da maioria dos manifestantes, que jogou objetos contra os policiais enquanto exigiam a presença de uma ambulância do Samu. O estudante foi levado ao pronto-socorro Clóvis Sarinho.
O restante do grupo seguiu em caminhada pela Prudente de Morais até o Midway Mall. Durante o percurso, promoveram cenas de vandalismo. Em algumas esquinas, atearam fogo em objetos de madeira e pneus. Na esquina das avenidas Bernardo Vieira com Hermes da Fonseca, o grupo jogou bola e fez uma ciranda. O subcomandante do BP Choque, major Marlon de Góis, afirmou que a polícia estava pronta para agir. “Mas não foi necessário. Acompanhamos o protesto de perto e o que podemos observar é que uma parte estava de fato reivindicando e outra estava pronta apenas para o confronto”, disse.
O protesto de ontem foi iniciado às 17h, ao lado do shopping Via Direta, pouco tempo depois do juiz federal Magnus Augusto Costa Delgado autorizar a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Polícia Militar utilizem as tropas de choque durante a manifestação. Indiferentes a ordem, os manifestantes logo ocuparam todas as faixas da BR-101, em ambos sentidos. A mobilização ocorreu dois dias depois da redução de dez centavos aplicado à tarifa de ônibus, devido à desoneração tributária.
O grupo era composto por cerca de 500 manifestantes. Alguns cobriam os rostos com máscaras e camisetas e, munidos de latas de spray de tinta, picharam as muretas de proteção da BR com palavras de baixo calão. Uma fogueira com vários pneus foi acesa. O trânsito foi desviado por agentes da PRF na altura da Árvore de Mirassol.
A PRF tentou negociar a liberação de pelo menos uma faixa para o fluxo dos veículos. Alguns manifestantes concordaram, mas a maioria preferiu desobedecer outra decisão judicial que proíbe a ocupação da BR-101 para realização de protestos. O grupo caminhou até a passarela localizada no bairro de Potilândia. Lá, uma parte decidiu promover um “roletaço”, outros manifestantes decidiram seguir com a caminhada até as imediações do shopping Midway.
Durante a caminhada, o grupo resolveu subir o viaduto do Quarto Centenário para ter acesso à avenida Prudente de Morais. Quando passavam em cima do viaduto, um estudante identificado apenas como Matheus caiu de uma altura de aproximadamente sete metros. Agentes da PRF realizaram os primeiros socorros mesmo com a desaprovação da maioria dos manifestantes, que jogou objetos contra os policiais enquanto exigiam a presença de uma ambulância do Samu. O estudante foi levado ao pronto-socorro Clóvis Sarinho.
O restante do grupo seguiu em caminhada pela Prudente de Morais até o Midway Mall. Durante o percurso, promoveram cenas de vandalismo. Em algumas esquinas, atearam fogo em objetos de madeira e pneus. Na esquina das avenidas Bernardo Vieira com Hermes da Fonseca, o grupo jogou bola e fez uma ciranda. O subcomandante do BP Choque, major Marlon de Góis, afirmou que a polícia estava pronta para agir. “Mas não foi necessário. Acompanhamos o protesto de perto e o que podemos observar é que uma parte estava de fato reivindicando e outra estava pronta apenas para o confronto”, disse.