Greve na saúde municipal de Natal vem afetando diretamente a rotina de usuários que dependem do Sistema Único de Saúde (SUS) na capital potiguar
A greve na saúde municipal de Natal vem afetando diretamente a rotina de usuários que dependem do Sistema Único de Saúde (SUS) na capital potiguar. Dois dias após uma empresa terceirizada assumir a escala de médicos nas unidades básicas e de pronto atendimento, pacientes relatam filas, demora e superlotação.
Na Unidade Básica de Saúde (UBS) do Alecrim, a fila chamava atenção já no início da manhã desta terça-feira (2). Segundo a direção, as pessoas aguardavam para marcar exames e consultas. Contudo, os usuários reclamaram da lentidão e da ausência de médicos em algumas especialidades. Situação diferente foi registrada na UBS São João, no Tirol, onde o fluxo estava menor, mas houve queixas sobre a falta de profissionais disponíveis.
O cenário mais grave ocorreu na UPA da Cidade da Esperança. Do lado de fora, mães com crianças esperavam horas por atendimento. Pela manhã, apenas um pediatra estava presente, o que causou grande insatisfação. A superlotação refletiu diretamente no tempo de espera.
Veja a nota do Sindmed/RN
Em nota, o sindicato dos médicos (Sinmed/RN) declarou que a Prefeitura mantém contratos precários e descumpre normas da nova Lei de Licitações. Para a entidade, essas práticas enfraquecem a saúde pública e comprometem a qualidade da assistência.
Por outro lado, a gestão municipal afirmou que médicos da antiga cooperativa foram substituídos por novos profissionais e que a escala de especialistas está completa. O secretário de saúde de Natal, Geraldo Pinho, acusou o presidente da cooperativa de tentar coagir médicos que aceitaram trabalhar pela empresa terceirizada.
A greve continua gerando tensão e incerteza entre profissionais e usuários, deixando clara a necessidade de diálogo e soluções urgentes para evitar maior colapso no sistema de saúde da capital
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