Foto: Reprodução
A jovem Letícia Paul, de 22 anos, morreu após tomar contraste para realizar uma tomografia e ter um choque anafilático, reação alérgica grave. O caso aconteceu na última quarta-feira, 20, em um hospital de Rio do Sul, Santa Catarina. A causa da morte foi confirmada por familiares.
Letícia foi realizar uma tomografia como fazia periodicamente. Segundo a tia dela, Sandra Paul, a jovem tinha um quadro de infecção urinária frequente e pedras nos rins, e por isso, fazia tomografias com certa frequência, a pedido médico. “Nunca houve problema”, disse a tia ao Terra.
A família não soube informar se essa teria sido a primeira vez que Letícia tomou contraste para fazer o exame, ou se já havia usado a medicação antes. No entanto, dessa vez, eles garantem que o contraste foi utilizado, e que ela passou mal dentro do equipamento de tomografia.
“Dali tiveram que reanimá-la após a primeira parada cardíaca. Depois disso, foi entubada e, em menos de 24 horas, não resistiu e faleceu”, conta a tia. O exame de Letícia aconteceu na tarde de terça-feira, 19, e ela faleceu na quarta-feira, 20, à noite.
Letícia era formada em Direito e cursava uma pós-graduação em Direito e Negócios Imobiliários. O velório aconteceu nesta quinta-feira, 21, e o corpo foi cremado em Balneário Camboriú.
Procurado, o Hospital Regional Alto Vale informou ao Terra que lamenta a perda e se solidariza com a família.
“Aproveitamos para reafirmar nosso compromisso com a ética, a transparência e a segurança assistencial, destacando que todos os procedimentos são conduzidos em conformidade com os protocolos clínicos recomendados”, diz o comunicado.
O que é contraste?
Os contrastes são substâncias químicas que, geralmente, são usadas em exames de ressonância, tomografia e radiografia, com a devida indicação médica. Eles servem para realçar áreas do corpo específicas, para que fiquem mais visíveis em exames de imagem.
Segundo a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) e o Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR), as reações adversas ao uso do contraste em ressonâncias magnéticas são muito raras.
Em geral, o método é considerado seguro com risco extremamente baixo. O exame usa substâncias para facilitar a visualização de órgãos e tecidos internos do corpo humano e beneficia os pacientes no diagnóstico de doenças.
Terra
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