Um
dos presos, o policial reformado Ronnie Lessa é apontado pelas investigações
como o suspeito que atirou contra a vereadora.
Além
das prisões, a operação realiza mandados de busca e apreensão nos endereços dos
denunciados para apreender documentos, telefones celulares, notebooks,
computadores, armas, acessórios, munições e outros objetos.
Durante
todo o dia, haverá buscas em 34 endereços de outros suspeitos.
A
investigação aponta que Ronnie fez pesquisas na internet sobre locais que a
vereadora frequentava.
Os
investigadores sabem também que desde outubro de 2017 o policial também
pesquisava a vida do deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL).
Lessa
também teria feito pesquisas sobre o então interventor na segurança pública do
Rio, general Braga Neto. Lessa também fazia pesquisas na internet sobre a
submetralhadora MP5, que pode ter sido usada no crime.
A
Operação Lume foi batizada em referência a uma praça no Centro do Rio,
conhecida como Buraco do Lume, onde Marielle desenvolvia um projeto chamado
Lume Feminista.
No
local, ela também costumava se reunir com outros defensores dos Direitos
Humanos e integrantes do PSOL.
Além
de significar qualquer tipo de luz ou claridade, a palavra lume compõe a
expressão ‘trazer a lume’, que significa trazer ao conhecimento público, vir à
luz.
O atentado que matou Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes completa um ano nesta quinta-feira (12).
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