Pular para o conteúdo principal

Natal tem a cesta básica mais barata pelo 5º mês consecutivo, diz Dieese

Cesta básica, preço, produtos, alimentos, Amapá, Macapá (Foto: Jorge Abreu/G1)

Pelo quinto mês consecutivo, Natal é a capital do país com a cesta básica mais barata do país. É o que aponta estudo realizado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos (Dieese). Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (7). Na média, o natalense pagou R$ 366,90 pela cesta em outubro – cujo valor registrou uma baixa de 0,17% em comparação ao mês de setembro. No ano, no entanto, existe um aumento acumulado de 17,42%.
Em outubro, ainda de acordo com o Dieese, em 13 capitais houve aumento no custo do conjunto de alimentos básicos. Nas outras 13 e mais no Distrito Federal foi registrada redução. As maiores altas ocorreram em Florianópolis (5,85%), Vitória (3,19%) e Maceió (2,12%). As retrações mais expressivas foram observadas em Brasília (-5,44%), Teresina (-1,77%), Palmas (-1,76%) e Salvador (-1,66%).
A cesta básica mais cara é a de Porto Alegre (R$ 478,07), seguida de Florianópolis (R$ 475,32) e São Paulo (R$ 469,55). Depois da capital potiguar, Recife (R$ 373,66) tem a cesta mais barata entre as capitais.
Alta
Entre janeiro e outubro de 2016, ainda segundo a pesquisa do Dieese, todas as cidades brasileiras acumularam alta. As elevações mais expressivas foram observadas em Maceió (24,25%), Aracaju (23,69%), Rio Branco (21,99%) e Fortaleza (21,21%). Os menores aumentos ocorreram em Brasília (9,58%), Curitiba (10,52%) e Macapá (10,99%).

Cesta Básica x salário mínimo
Com base na cesta mais cara, que em outubro foi a de Porto Alegre – e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e da família dele com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência – o Dieese estima que o valor do salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 4.016,27 em outubro. Hoje, o salário básico do trabalhador é de R$ 880.

Quando se compara o custo da cesta e o salário mínimo líquido, ou seja, após o desconto referente à Previdência Social, verifica-se que o trabalhador remunerado pelo piso nacional comprometeu, em outubro, 51,29% para adquirir os mesmos produtos que, em setembro, demandavam 51,15%.

Comportamento dos preços
Em outubro, o Dieese aponta que houve predominância de alta no preço da carne bovina de primeira, da manteiga, do açúcar, tomate e café em pó. O feijão e o leite tiveram o valor reduzido na maior parte das cidades. A carne bovina de primeira aumentou em 21 cidades em outubro. As altas variaram entre 0,29%, em Macapá, e 6,67%, em Curitiba. As quedas mais expressivas foram anotadas em Brasília (-1,27%) e Manaus (-1,23%). A menor oferta de animais para abate e o aumento no ritmo de exportação diminuíram a disponibilidade interna, o que provocou alta dos preços da carne bovina.

O preço do quilo da manteiga seguiu em alta na maior parte das cidades. Entre setembro e
outubro, 21 capitais apresentaram elevação do valor do produto. As altas mais expressivas foram observadas em Palmas (9,64%), Boa Vista (5,72%) e Brasília (4,15%). As diminuições mais significativas foram registradas em João Pessoa (-3,00%), Macapá (-2,60%) e Vitória (-1,54%).

Apesar da oferta de leite normalizada, da redução da demanda por laticínios e do recuo no preço do leite pago ao produtor, além da diminuição no valor dos derivados, a cotação média da manteiga seguiu em alta no varejo.
O quilo do açúcar aumentou em 20 capitais, com variações entre 0,65%, em Macapá, e
15,41%, em Recife; ficou estável em Natal, Aracaju e Boa Vista; e diminuiu em Belém (-2,28%),

Rio de Janeiro (-0,55%), São Paulo (-0,34%) e Porto Alegre (-0,33%). O elevado preço do açúcar no mercado internacional incentivou as usinas a manter o preço do produto em alta, apesar da demanda estável.
O tomate teve o preço majorado em 19 cidades. As maiores altas foram verificadas em Florianópolis (29,57%), Vitória (23,77%) e Porto Velho (20,06%). As quedas mais importantes ocorreram em Belo Horizonte (-6,68%), Goiânia (-6,51%) e Brasília (-6,32%). As chuvas prejudicaram a qualidade do fruto e, por ser final de safra, a oferta diminuiu, o que elevou o preço na maior parte do país.
O preço do café seguiu em alta em 19 cidades. As variações oscilaram entre 0,63%, em Porto Alegre, e 3,65%, em Manaus. Houve estabilidade em Belém e São Luís e redução em Belo Horizonte (-3,59%), Florianópolis (-1,14%), Salvador (-0,73%), Macapá (-0,61%), Brasília (-0,61%) e Teresina (-0,34%). Alguns fatores explicaram a alta do café: a expectativa de baixa produção para a safra 2017/18, a valorização do dólar diante do real e a baixa oferta do grão robusta.
Nas 26 capitais e no Distrito Federal, houve queda do preço do feijão em 21. O do tipo carioquinha, pesquisado nas regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste, em Belo Horizonte e em São Paulo, diminuiu em 18 cidades e as variações oscilaram entre -1,14%, em Rio Branco, e -10,77%, em Brasília. Houve alta em Manaus (9,45%), Macapá (0,68%), Boa Vista (0,54%) e Maceió (0,50%). Já o preço do feijão preto, pesquisado nas capitais do Sul, em Vitória e no Rio de Janeiro, aumentou em Porto Alegre (3,14%) e Florianópolis (1,19%) e mostrou redução em Curitiba (-1,25%), Vitória (-1,37%) e Rio de Janeiro (-1,46%). Oferta normalizada do grão carioca e menor demanda devido aos altos preços explicaram a queda de valor no varejo na maior parte das cidades.
O preço do leite diminuiu em 21 cidades. As quedas oscilaram entre -0,23%, em Fortaleza, e -12,67%, em Curitiba. Os aumentos foram anotados em Salvador (0,23%), Rio Branco (0,42%), Maceió (1,41%), Manaus (1,79%), Boa Vista (2,91%) e Aracaju (5,46%). O fato de a oferta do produto ter se normalizado e a demanda ter sido menor explica a diminuição do preço do leite integral na maior parte das capitais.
Natal
Em Natal, entre setembro e outubro, sete produtos apresentaram aumento de preço: tomate (5,25%), café em pó (2,30%), carne bovina de primeira (2,22%), arroz agulhinha (1,58%), manteiga (1,52%), pão francês (1,0%) e farinha de mandioca (0,54%). No que se refere às reduções de preço, quatro produtos apresentaram baixa: banana (-6,53%), feijão carioquinha (6,04), leite integral (-5,01%) e óleo de soja (-0,80%). Um produto manteve a estabilidade em seu preço, qual seja, o açúcar.

No acumulado do ano, o feijão carioquinha acumulou alta de 124,45%; já a manteiga, 58,47%; a farinha de mandioca, 54,60%; o açúcar, 29,66%; o leite integral longa vida, 24,48%; o arroz agulhinha, 22,39%; o café em pó, 20,21%; a banana, 14,05%; o pão francês, 7,57%; a carne bovina de primeira, 2,14% e o óleo de soja, 1,09%. Apenas o tomate teve variação negativa acumulada, -13,94%.
O trabalhador natalense, cuja remuneração equivale ao salário mínimo, necessitou cumprir jornada de trabalho, em outubro, de 91 horas e 44, menor que o tempo necessário em setembro, de 91 horas e 53 minutos.
Em outubro, o custo da cesta em Natal comprometeu 45,32% do salário mínimo líquido (após os descontos previdenciários), apresentando leve redução se comparado ao percentual exigido em setembro, que foi de 45,40%.
FONTE: G1RN

Postagens mais visitadas deste blog

Assassinato no Bairro da Esperança- Monte Alegre/RN

  Moradores do Bairro da Esperança, Monte Alegre/RN, foram surpreendidos ao observarem um corpo de uma pessoa sem vida, em uma Rua Projetada da comunidade supracitada.  Segundo informações, a pessoa encontrada morta no local, supostamente foi vítima disparos de arma de fogo.  A PM e a perícia foram ao local, o ITEP também foi acionado para realizar a remoção do corpo. De acordo com populares, a pessoa encontrada sem vida no local, não era morador do município. A vítima é do Jardins em Cobé/Vera Cruz-RN

Assassinato de Mangabeira choca a cidade pela forma cruel em que foi encontrado.

  O jovem e cidadão, Luiz Mangabeira foi vítima de assassinato de forma cruel na comunidade de Riacho do Brejo, zona rural de Monte Alegre/RN. Imagens que circulam nas redes sociais, confirmam que o mesmo foi vítima de vários  disparos de arma de fogo. Ainda segundo populares, o mesmo foi perseguido por 2 homens de moto. Esperamos que a polícia tome as providências cabíveis no que concerne ao processo de investigação.

Informações atualizadas sobre homicídio no Bairro da Esperança - Monte Alegre/RN

  Neste domingo (07/01), por volta das 4h da manhã, a PM de Monte Alegre foi acionada, com o relato que dois homens foram alvejados. De acordo com informações apurados, um deles estava no local e outro teria sido socorrido pela Guarda Municipal, Sr. A. A da S de aproximadamente 30 anos que residia em São José de Mipibu/RN.  O outro foi encontrado pela PM na Rua Projetada do Bairro da Esperança - Monte Alegre/RN, Sr. L.  M. D. M. da S, 24 anos, esse último não estava respirando e a PM acionou o ITEP, esse  também era de SÃO JOSÉ DE MIPIBU.  O Homicídio foi por arma de fogo